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quinta-feira, 24 de abril de 2008

O BNG perante a reforma postulada para o ensino postobrigatório.



A Conselharia de Educaçom vem de apresentar um projecto para redistribuir a carga lectiva das distintas matérias do Bacharelato que recebeu importantes críticas da comunidade educativa, já que implicava a reduçom de horas das matérias de Filosofia, Educaçom Física e História. Esta reduçom vê-se forçada pola vontade da conselharia de manter a religiom dentro do horário lectivo no Bacharelato. Semelha, assí pois, que ao neoliberalismo só lhe interessam individuos capazitados para o mercado e, portanto, nom é de recibo que a gente pense pola sua conta, o qual explica o imparável e constante desprestígio das humanidades.O BNG defende que se produzam avanços cara a um ensino laico e, portanto, aposta porque as práticas religiosas estejam fora dos centros educativos, o que permitiria manter as horas destinadas à Educaçom Física, a História e a Filosofia tal como estam agora (que já nom é moito).O nacionalismo galego comparte as críticas da comunidade educativa a este projecto. Desde o BNG apostamos polo diálogo co sector do ensino e pensamos que, ao atopar-se o projecto ainda en fase de rascunho, hai tempo de sobra para modificá-lo.Assí mesmo, o BNG considera que se devem aproveitar as reformas no horário lectivo do Bacharelato para favorecer o conhecemento da realidade galega incluíndo como optativas de oferta obrigada matérias como História e Geografía de Galiza ou Literatura Galega do Século XX.Com carácter máis geral, é necessario, co objectivo de termos um ensino público galego e de qualidade, aumentar no possível o número de matérias optativas e os centros que ofertan o Bacharelato de Artes, assí como a dotaçom de professores e meios. Desde o BNG agardamos que a Conselharia de Educaçom seja sensível a estas vindicaçons e aposte polo diálogo e o sentido comum.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

25 e 26 de Abril: Revoluçao dos Cravos!




Os días 25 e 26 de Abril desenvolverá-se no local social Aturuxo de Boiro umhas jornadas que conmemorarám, analisarám e determinarám a importáncia que tivo a Revoluçom dos Cravos para Portugal, e tamén a influência decisiva que legou à esquerda de todo o mundo e tamén ao mundo das artes e da cultura galego-portuguesa.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Vai de cánon




A história do cánon de Belesar semelha que é o conto de nunca acabar. O último episódio foi a proposta de urgência apresentada polo PSOE no último pleno, que pretendia dar por válido o convénio coa Deputaçom de Lugo, eludindo os consensos políticos que, a este respeito, se teceram durante anos na Cámara Municipal. Naturalmente, o BNG nom pudo votar afirmativamente a um texto que violentava os interesses mais elementares do nosso concelho e, portanto, pronunciou-se em contra, obtendo o apoio do PP.
A sentença do 12 de Julho de 1999 quantificou a dívida da Deputaçom e os juros que deveriam ser abonados até exercer o pago. Dita quantia ascende a uns seis milhons de euros, dos quais haveria que substrair, segundo o convénio, um milhom de euros do IAE (imposto que o concelho de Chantada decidiu deixar de pagar por enquanto nom cobrasse o cánon). Assí as cousas, a Deputaçom saldaria a dívida em três anos, mas o conflito surde quando chegamos ao ponto quarto do convénio, ao nosso ver inaceitável, contrário ao acordado polas forças políticas de Chantada com anterioridade:

Quarto. A Deputaçom Provincial de Lugo, com base nessas consignaçons[1] compromete-se a financiar os projectos correspondentes; para tal efeito, aprovará, todos esses anos, umha vez aprovado o orçamento, um plano para a execuçom deste convénio. O plano e, portanto, as obras a incluir serám da exclusiva competência da Deputaçom Provincial.

Durante todo o processo de loita polo cánon sempre se fixo fincapé na necessidade de exigir que as obras as determiná-se o concelho e nom a Deputaçom, co fim de exercer nom apenas um controlo sobre do investido, mas, sobre todo, para desenhar um plano de actuaçom acaído às nossas necessidades. O actual presidente da cámara, Manuel Anjo Taboada, foi um dos instigadores desta postura desde as múltiplas formaçons em que militou (um camaleom da política), e mesmo até fai uns meses defendia que Chantada decidisse. Porém, o imperativo deveu chegar desde a cúpula do PSOE e houvo que roê-lo... como é que nom se fixo público a parte negociante polo concelho de Chantada? Bom, quiçais nom a houvesse...
Decisons deste calado dam fé da hipocrisia manifesta dalgumhas formaçons políticas que trocam de parecer em funçom de se estám no governo ou na oposiçom e, aliás, mostram-nos quem racha os consensos e tenta embaucar a cidadania com demagogia. Daquela, fica às claras qual foi a força política que defendeu e defende os bens do concelho, independentemente de governar ou nom. Que nom esqueça o PSOE que o BNG tamém governa na Deputaçom, mas o BNG de Chantada anteporá os interesses legítimos de Chantada a qualquer corporativismo partidista que atraiçoe a vontade dos que confiárom a sua representaçom política aos vareadores do BNG.
[1] O texto íntegro do convénio pode consultar-se na página da Deputaçom Provincial de Lugo. Haveria que engadir que o convénio nom tem em conta os inúmeros gastos em advogados de Chantada, já que a resoluçom judicial beneficia a outros concelhos e nom só a Chantada.