O vindoiro nove de Março seica hai que ir botar, para maior abastamento da nossa economia, para nom sei quantos empregos, para meter no cárcere a crianças, para defender o castelhano do galego-português, o euscara e o catalám que já devem somar entre os três mais falantes ca o espanhol... Como se pode ser tam fariseu? Como apresentar a situaçom idiomática da Galiza como um paraíso em que galego e castelhano partem da mesma situaçom? Por um acaso aqui nom houvo umha repressom difusa sobre do idioma que se estendeu durante cinco séculos? No sea bárbaro, hable castellano, ou inglês como moito.
Avonda já de nacionalismo essencialista espanhol. Se Galiza quer que se respeitem os seus direitos colectivos e os seus símbolos identitários é imprescindível que o nacionalismo galego atinja um novo papel nas Cortes, isso é indubitável e os sucessos acadados polo BNG nesta legislatura demonstra-no. Reforçar o peso do BNG nas Cortes é garantir a defesa dos interesses da Galiza, afundando no autogoverno, evitando um novo Estatuto da aldrage e loitando polo direito a produzir e viver na própria terra dos galegos. Mais força para avantar na construçom dum Estado plurinacional através da reforma do Senado e do Tribunal Constitucional. Mais força para garantir as liberdades cívicas da nossa naçom e garantir passos efectivos cara a plena igualdade entre homes e mulheres. Mais força para aprofundar no bem-estar social e criar um sistema de pensons que responda às necessidades de Galiza. Mais força para pressionar ao governo e a UE e nom ser cúmplices do Imperialismo, atingindo representaçom própria na UE cumha circunscriçom de nosso nas eleiçons europeias. Mais força para proteger a língua própria da Galiza e os nossos símbolos identitários perante os que pretendem fagocitá-los. Mais força para manter o nosso património material e imaterial, para agir na defesa do meio ambiente e evitar os desmandos e excessos da política de asfalto. Mais força para elaborar a nossa própria política energética e criar um desenvolvemento sustentável. Mais força para criar umha Galiza que decida por si mesma e seja tomada a sério como Catalunya e Euzkadi. Mais força, em fim, para sermos umha célula de universalidade na Europa dos povos, mas sem por isso renunciar ao que nos corresponde como naçom que somos. Avante Galiza! Avante BNG! Avante Paz Abraira!
« (...) “UNIDADE DA PATRIA=UNIDADE DO ESTADO”
Habitei en 4000 lugares semellantes
ao que deixo descrito anteriormente.
E dígovos que, pese por exemplo,
á eximia doña Emilia Pardo Bazán,
ao político señor Montero Ríos
e a D. Marcelino Maníaco e Patrioteiro,
vive un povo debaixo de tanta
faramalla oscurantista e anacrónica.
É aínda,
aínda,
aínda,
aínda queda algo de osíxeno no aire»,
Manuel Maria:“Poema á preguiza cotidiana reglamentaria”.
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