O derrubamento popular é aproveitado quase a partes iguais por socialistas e nacionalistas. A cámara legislativa de Galiza configuraria-se assí:
O Partido Popular segue sendo a força maioritária nas quatro províncias, mas sofre umha fortíssima caída em todas elas, o que demonstra que o seu modelo de oposiçom em Madrid nom é factível para Galiza, Euzkadi ou Catalunya. Os integrantes do goberno aproveitam por igual a perda de votos dum PP descabeçado e orfo de liderato, o qual é um bom sintoma para o BNG que nom conta coas ferramentas propagandísticas do PSOE nem com “governo amigo” na metrópole.
De igual maneira sucede nas restantes províncias Pontevedra e Ourense.A Crunha será o símbolo da caída total do PP, assí, o PSdeG coloca-se a só umha décima dos populares, obtendo 35,1% e 35,2 por cento dos votos respeitivamente. O descenso conservador é aproveitado tamén polos nacionalistas, que soben até o 22,9% dos votos. No entanto, o mais surpreendente na Crunha é o 5% de votos "en branco, que marca, polo geral, o descontento nas cidadades coas forças espanholistas tradicionais e poderia recair na formaçom neo-fascista UPyD. En Ourense os populares perdem seis pontos, malia ser o seu feudo histórico (já o era da Renovación Española de Calvo Sotelo na II República) quase os mesmos que em Pontevedra se bem a maior parte desta caída em barrena vai para os indecisos o qual novamente pode deparar surpresas e mesmo ser votos que a direita maioritárica cede a extrema direita de Rosa Díez.
O voto urbano
O voto urbano esvara da simpatia nacionalista, segundo a enquisa, e deixa bem às claras que os seus apoios tradicionais demandam mais esquerda e mais arredismo no BNG como venhem reclamando os sectores críticos da formaçom (Encontro Irmandinho, Camilo Nogueira, Movimento pola base...). O BNG perde votos nas cidades de Galiza com o qual é impossível ocupar a presidência ou tam sequer reajustar a correlaçom de forças do nacionalismo no governo. A eiva é preocupante para o futuro do movimento nacional galego já que nos grandes núcleos só 10% manifesta que votaria aos nacionalistas, por 21,6 do PP e 21,9% do socialistas, algo que se explica pola perda de presença entre a mocidade das cidades e pola fugida de moitos arredistas cara formaçons mais comprometidas ideológicamente perante a traiçom de Quintana e a UPG ao discurso tradicional do independentismo galego. O voto semiurbano, o que pode dar umha alegria ao BNG, situa-se polo de pronto em 16,1 por certo dos sufrágios a só três e um ponto de populares e socialistas.
O rural mantém o tipo do PPdeG com 22,7 por cento dos votos, quatro e nove pontos por diante de PSdeG e BNG.
A terceira idade
Tan ou máis importante é a conservaçóm do voto anciám do PPdeG como a mobilización da gente nova do BNG, moito mais difícil ao ser um voto moito mais crítico e, desde logo, nunca incondicional. No tramo de idade de máis de 65 anos o PP colheita uns excelentes resultados (31,3%), enquanto o BNG ten nos mozos de entre 18 e 29 anos umha janela à esperança (20,8%) passando por cima das forças espanholistas, pouco compensável co exíguo 7,9% entre os maiores.
Esta enquisa foi realizada a principios de setembro por Quadernas Consultoría sobre umha populaçom de 1.000 pessoas e tem um erro mostral de +-3,16, bastante alto já que por cima de +/-4% as enquisas já nom som nada fiáveis..
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